1. Dos factores abaixo
mencionados:
(1) concentração dos reagentes; (2) cor dos reagentes; (3) temperatura dos
reagentes; (4) presença de catalisador
Os que afectam a
velocidade de reacção são:
A 1 e 2
B 1 e 3
C 1 e 4
D 1, 3 e 4
E Somente 4
RESOLUÇÃO
Os factores que afectam a
velocidade da reacção são: concentração dos reagentes, temperatura, natureza
dos reagentes, superfície de contacto e catalisador.
É importante prestar
atenção ao facto de que um dos factores que influencia a velocidade da reacção
é a Temperatura. O aumento ou diminuição da temperatura só
pode ser feito para o sistema reacional como um todo e não de forma particular para
um certo reagente.
O aumento ou diminuição
da temperatura provocará um aumento ou diminuição da energia cinética média das
partículas reagentes, assim, quanto maior for a temperatura, maior é a energia
cinética média das partículas, consequentemente maior é a probabilidade de
ocorrência de choques efectivos, portanto, maior é a velocidade da reacção. O
contrário também é correcto, pois se a temperatura diminui, igualmente diminui
a energia cinética média das partículas reagentes e como consequência diminui a
probabilidade de ocorrência de choques efectivos, portanto, diminui a
velocidade da reacção.
Deste modo, conclui-se
que não é correcto dizer “temperatura dos reagentes” mas sim temperatura do
sistema como um todo.
Contudo se não quisermos ser mais rigorosos podemos aceitar a alternativa D.
Resposta: alternativa: D
2. Considere uma reacção em uma etapa entre dois reagentes gasosos. O número de colisões por segundo será aumentado por: (a) adição de mais reagentes a volume constante; (b) aumento do volume; (c) adição de um gás inerte; (d) aumento da temperatura.
A (a) e (c)
B (a) e (b)
C (a) e (d)
D (b) e (c)
E (b) e (d)
RESOLUÇÃO
Vamos analisar cada um
itens
(a) CORRECTO
O aumento da concentração
dos reagentes aumenta a probabilidade de ocorrência de colisões efectivas e
como consequência aumenta a velocidade da reacção. Ao aumentar a concentração
dos reagentes, igualmente aumenta o número de particulas reagentes no sistema e
se há muitas partículas reagentes (a volume constante) a probabilidade de
ocorrerem choques efectivos é maior por isso a velocidade da reacção aumenta.
(b) INCORRECTO
O aumento do volume
pode-se dizer que “diminui a concentração” dos reagentes, pois se o volume é
maior, há mais espaço disponível para as partículas reagentes ocuparem e assim
ficarão mais distantes umas das outras. Se as partículas reagentes encontram-se
distantes umas das outras, a probabilidade de se chocarem entre si de forma
eficaz é menor e se a probabilidade de ocorrência de choques efectivos diminui,
a velocidade da reacção também diminui.
(c) INCORRECTO
Um gás inerte é um gás
que não reage, mesmo se for adicionado ao sistema, o que fará será uma espécie
de diluição dos reagentes, isto é, uma vez que ele não reage, o gás inerte fará
com que as partículas que de facto reagem fiquem distantes umas das outras, o
que tem como consequência a diminuição da probabilidade de ocorrência de
choques efectivos e com isso diminui a velocidade da reacção.
A adição de um gás inerte a um sistema gasoso (a volume constante) somente aumenta a pressão total do sistema, mas não altera a pressão parcial dos gases reagentes. Uma vez que não há alteração das pressões parciais dos gases reagentes, as suas concentrações permanecem as mesmas, por isso a velocidade da reacção não se altera já que a alteração das pressões parciais dos gases reagentes é que afecta a frequência das colisões efectivas.
A adição de um gás inerte aumentará a pressão total do sistema, aumentando assim o número de colisões (frequência das colisões), mas como é inerte, as colisões não causarão reacções químicas, ou sejas, as colisões não são efectivas por isso a velocidade da reacção não altera.
Portanto, tais colisões não têm efeito na velocidade da reacção, pois no geral quanto maior a frequência das colisões maior é a velocidade da reacção química.
(d) CORRECTO
O aumento da temperatura
permite o aumento da energia cinética média das moléculas, portanto, estas
passam a adquirir mais agitação, portanto, há maior fracção das partículas
activas e deste modo, a probabilidade de se chocarem efectivamente é maior.
Portanto, ao se aumentar a temperatura do sistema onde
encontram-se estas moléculas a reagir a sua energia cinética aumenta, o que
significa que as moléculas passam a se movimentar com maior velocidade o que
aumenta o número de choques por segundo (frequência das colisões) mas também
aumenta a energia com que essas moléculas colidem (se chocam), o que implica
numa maior probabilidade de ocorrência de colisões efectivas.
Resposta: alternativa: C
3. Considere a reacção de
combustão do metano, (CH4):
CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g)
+2H2O(g)
Se o metano é queimado a
uma velocidade de 0,16 mol.dm-3, a que velocidades são formados os
produtos, CO2 e H2O?
A 0,16 mol/dm3
para CO2; 0,16 mol/dm3 para H2O
B 0,16 mol/dm3
para CO2; 0,32 mol/dm3 para H2O
C 0,16 mol/dm3 para CO2; 0,08 mol/dm3
para H2O
D 0,08 mol/dm3 para
CO2; 0,16 mol/dm3 para H2O
E 0,32 mol/dm3 para
CO2; 0,32 mol/dm3 para H2O
RESOLUÇÃO
Vamos escrever a expressão do cálculo da velocidade média
da reacção:
CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) +2H2O(g)
Uma vez que conhecemos a velocidade
de consumo de CH4, podemos resolver o exercício de duas maneiras
(que no fundo acabando sendo praticamente a mesma “coisa”).
Vamos escrever a equação da
reacção e acertar (felizmente o exercício já fornece a equação da reacção
devidamente acertada):
CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g)
+
2H2O(g)
1 mol 2 mol 1 mol 2 mol
Assim, podemos relacionar a velocidade de consumo de CH4 com a proporção estequiométrica mostrada pela equação da reacção:
Ou podemos ter:
Resposta: alternativa: B
4. PASSE PARA A PERGUNTA SEGUINTE.
5. Dados os seguintes
sistemas em equilíbrio:
i. 2PbS(s) + 3O2(g) ⇌ 2PbO(s) + 2 SO2(g) ii.
PCl5(g) ⇌ PCl3(g) + Cl2(g)
iii. H2(g) + CO2(g) ⇌ H2O(g) + CO(g) iv.
2NOCl(g) ⇌ 2NO(g) + Cl2(g)
Qual será a direcção de
cada um dos sistemas se o volume dos recipientes onde a reacção ocorre for
reduzido (redução do volume)?
A i – o equilíbrio
desloca-se à esquerda (reagentes); ii – o equilíbrio desloca-se à direita
(produtos); iii – o equilíbrio desloca-se à esquerda; iv – o equilíbrio
desloca-se à direita
B i – o equilíbrio
desloca-se à esquerda; ii – o equilíbrio desloca-se à esquerda; iii – o
equilíbrio desloca-se à esquerda; iv – o equilíbrio desloca-se à direita
C i – o equilíbrio
desloca-se à direita; ii – o equilíbrio desloca-se à direita; iii – não há
alteração do equilíbrio; iv – o equilíbrio desloca-se à direita
D i – o equilíbrio
desloca-se à direita; ii – o equilíbrio desloca-se à esquerda; iii – não há
alteração do equilíbrio; iv – o equilíbrio desloca-se à esquerda
E i – o equilíbrio desloca-se à esquerda; ii – o equilíbrio desloca-se à direita; iii – o equilíbrio desloca-se à esquerda; iv – o equilíbrio desloca-se à esquerda
RESOLUÇÃO
Neste exercício vamos aplicar o Princípio de Le Chatelier
que diz “quando um factor externo age
sobre um sistema em equilíbrio, este se desloca, procurando minimizar a acção
do factor aplicado” – H. L. Le Chatelier, 1888.
Antes de mais
nada é importante recordar que a pressão e o volume são grandezas inversamente
proporcionais à temperatura constante, ou seja, se o volume aumenta, a pressão
diminui e se a pressão aumenta o volume diminui. No caso deste exercício diz-se
que há redução do volume, portanto,
ocorre o aumento da pressão, por isso analisaremos
cada item olhando para a variação da pressão sobre estes sistemas em
equilíbrio.
A variação da pressão vai
afectar apenas substâncias que estejam no estado gasoso. Para que se possa
avaliar o efeito da pressão no deslocamento de equilíbrio no sistema deve haver
substâncias no estado gasoso. Neste caso temos que somar os coeficientes
estequiométricos de todos os participantes que estejam no estado gasoso na
equação da reacção nos reagentes e nos produtos. Assim teremos 3 casos
possíveis:
• Caso o somatório dos coeficientes estequiométricos dos reagentes no
estado gasoso seja maior que o
somatório dos coeficientes estequiométricos dos produtos no estado gasoso, o
aumento da pressão irá provocar o deslocamento de equilíbrio no sentido dos
produtos (formação dos produtos);
• Caso o somatório dos coeficientes estequiométricos dos reagentes no
estado gasoso seja igual ao somatório
dos coeficientes estequiométricos dos produtos no estado gasoso, a variação da
pressão não afecta o equilíbrio.
• Caso o somatório dos coeficientes
estequiométricos dos reagentes no estado gasoso seja menor que o somatório dos coeficientes estequiométricos dos
produtos no estado gasoso, o aumento da pressão irá provocar o deslocamento do equilíbrio no sentido dos reagentes;
Portanto, sabe- se que num sistema em equilíbrio, o
aumento da pressão desloca o equilíbrio no sentido de menor quantidade de
matéria ou número de moles (sentido de menor volume). A diminuição da pressão
desloca o equilíbrio no sentido de maior quantidade de matéria ou número de
moles (sentido de maior volume).
Vamos analisar
cada um dos itens apresentados:
i – 2PbS(s) + 3O2(g)
⇌ 2PbO(s) + 2 SO2(g)
Nesta reacção
temos 3 moles de O2 (portanto, 3 volumes de O2) nos
reagentes e temos ainda 2 moles de SO2 (2 volumes de SO2)
nos produtos. Assim, o lado de menor volume é o lado direito (sentidos dos
produtos), então o aumento da pressão desloca o equilíbrio nesse sentido de
menor quantidade de matéria ou menor volume, portanto, o equilíbrio desloca-se à direita.
ii - PCl5(g)
⇌ PCl3(g) + Cl2(g)
Observe atentamente a equação da reacção:
PCl5(g) ⇌ PCl3(g) +
Cl2(g)
1 mol 1 mol + 1 mol
1 mol ____ 2 mol
1 volume __ 2 volumes
Nesta reacção, o sentido onde temos o menor volume é o esquerdo (lados dos reagentes). Deste modo, o aumento da pressão vai provocar o deslocamento do equilíbrio para a esquerda, (o equilíbrio desloca-se à esquerda).
iii. H2(g) + CO2(g) ⇌ H2O(g) + CO(g)
Observemos a equação da reacção:
H2(g) + CO2(g) ⇌ H2O(g) +
CO(g)
1 mol + 1 mol 1 mol +
1 mol
2 mol ______________ 2 mol
2 volumes _____________ 2
volumes
Neste caso, nos dois sentidos temos a mesma quantidade de matéria (mesmo volume) e isso significa que a variação da pressão não afecta este equilíbrio, portanto, não há alteração do equilíbrio.
iv. 2NOCl(g) ⇌ 2NO(g) + Cl2(g)
Observamos a equação da reacção:
2NOCl(g) ⇌ 2NO(g) + Cl2(g)
2 mol 2 mol + 1
mol
2 mol ____3 mol
2 vol. ____ 3 volumes
O equilíbrio desloca-se à
esquerda visto que é neste sentido onde há menor quantidade matéria ou menor
volume, portanto, o equilíbrio
desloca-se à esquerda.
Conclusão: i - equilíbrio desloca-se à direita; ii - equilíbrio
desloca-se à esquerda; iii - não há alteração do equilíbrio e iv - equilíbrio
desloca-se à esquerda
Resposta: alternativa: D
6. Quando 1,00 mol de SO2
e 1,00 mol de O2 são colocados num recipiente de 1,0 L de capacidade
a 1000 K, atinge-se o equilíbrio e 0,8 mol de SO3 são formados. O Kc da reacção será:
A 1,6 L/mol
B 0,80 mol/L
C 26,7 L/mol
D 0,40 mol/L
E 0,64 L/mol
RESOLUÇÃO
Como explicámos no texto
Cálculo da Constante de Equilíbrio usando uma Tabela, exercícios desta natureza
são facilmente resolvidos usando-se uma tabela onde teremos três situações, o
início, a variação (concentração, número de moles, etc) e equilíbrio.
Neste caso as quantidades
das substâncias envolvidas estão expressas em mol. Depois dos cálculos na
tabela iremos calcular as concentrações em mol/L e depois a constante de
equilíbrio.
Equação da reacção: 2SO2(g)
+ O2(g) ⇌ 2SO3(g)
Tabela:
• 1 mol de SO2
e 1 mol de O2 são as quantidades iniciais destas substâncias. A
quantidade de SO3 (produto) é nula no início pois a reacção ainda
não ocorreu. Por isso estes dados ficam na primeira linha (início).
• No fim (no
equilíbrio) a quantidade SO3 é de 0,8 mol. Mas como no início não
havia nada de SO3 e no fim há 0,8 mol significa que durante a
reacção formaram-se 0,8 mol de SO3, por isso o valor foi repetido
(na segunda linha: a vermelho);
• As quantidades
de SO2 e O2 consumidas podem ser determinadas através da
equação da reacção por meio de um simples cálculo estequiométrico obecedendo a
proporção estequiométrica mostrada pela equação da reacção devidamente
acertada:
• Os valores encontrados
serão colocados na segunda linha (∆n):
• Dado que durante a reacção os reagentes são consumidos e os produtos formados, para acharmos as quantidades de SO2 e O2 no equilíbrio, vamos pegar as quantidades iniciais e subtrair as quantidades que foram consumidas e teremos assim as quantidades no equilíbrio:
Assim fica:
Como sabemos as
quantidades no equilíbrio é que são usadas no cálculo da constante de equilíbrio.
Mas note que neste caso estão expressas em mol, então é necessário calcular
primeiro as concentrações em mol/L antes de calcular a constante de
equilíbrio.
Resposta: alternativa: C
7. A uma dada temperatura o
Kc para a reacção H2(g) + I2(g) 2HI(g)
é 49. Se 1,00 mol de cada um dos gases H2
e I2 são colocados num frasco de 250 mL a esta temperatura, quais
serão as concentrações de HI, H2 e I2 no equilíbrio?
A [H2] = [I2] = 7,3 mol/L e [HI] = 7,0 mol/L;
B [H2] = [I2] = 4,0 mol/L e [HI] =
7,3 mol/L
C [H2] = 089
mol/L; [I2] = 4,0 mol/L; [HI]
= 3,11 mol/L
D [H2] = [I2] = 0,89 mol/L e [HI] =
6,22 mol/L
E [H2] = [I2] = 0,89 mol/L; [HI] = 3,11 mol/L
RESOLUÇÃO
Neste exercício uma vez tendo a constante de equilíbrio (Kc = 49) e as quantidades iniciais dos reagentes o que será feito primeiro é calcular a concentração em mol/L de H2 e I2.
Vamos usar uma tabela:
H2(g) + I2(g) ⇌ 2HI(g)
• A concentração inicial
de HI é nula no início pois é um produto e ainda não se formou nada;
• Consideramos “-x” as variações da concentração de H2 e I2 pois estes são consumidos durante a reacção e pela equação da reacção temos 1 mol de H2 e 1 mol de I2. A variação da concentração de HI é 2x. O “2” deve-se ao facto de termos 2 mol de HI como mostra a equação da reacção. Então vamos escrever a expressão da constante de equilíbrio e substituir os dados:
Então as
concentrações no equilíbrio são:
[H2] =
[I2] = 4 – x ⇒ [H2]
= [I2] = 4 – 3,11 ⇒ [H2] = [I2]
= 0,89 mol/L
[HI] = 2x ⇒ [HI] = 2 ·
3,11 ⇒ [HI] = 6,22
mol/L
Resposta: alternativa: D
8. A figura (a) representa
a mistura de NaOH e um ácido. Qual dos
diagramas mostrados em (b) – (d) vão corresponder a HCl, H2SO4
e H3PO4?
Considere a reacção completa de neutralização. Bolas pretas – representam moléculas de ácido; bolas cinza – representam iões OH-; bolas brancas – representam aniões do ácido.
A (b) – H3PO4;
(c) – HCl, (d) – H2SO4
B (b) – HCl; (c) –H3PO4, (d) – H2SO4
C (b) – H3PO4; (c) – H2SO4, (d)
– HCl
D (b) – HCl; (c) –H2SO4, (d) – H3PO4
E (b) – H2SO4; (c) – HCl, (d) – H3PO4
RESOLUÇÃO
A reacção de neutralização ocorre entre um ácido e uma
base e tem-se como produtos um sal e água. Neste exercício diz-se que temos uma
mistura de NaOH e um ácido. No caso os ácidos mencionados são HCl, H2SO4
e H3PO4.
No diagrama (a) temos apenas duas bolas pretas, logo temos duas moléculas de ácido (veja que as bolas pretas estão destacadas a vermelho):
Agora vamos escrever as equações das reacções,
considerando duas moléculas do ácido e de seguida vamos escrever os reagentes
na fórmula iónica (não vamos escrever os produtos na forma iónica):
Para o HCl
2NaOH + 2HCl → 2NaCl + 2H2O
2Na+ + 2OH- + 2H+ + 2Cl- →
2NaCl + 2H2O
Notem que duas moléculas de HCl precisam de duas moles de NaOH. Assim, como
temos 2 moles de NaOH, teremos 2 iões OH- e igualmente dois aniões
do ácido (Cl-) já que temos duas moléculas de ácido.
Conclusão: teremos duas bolas cinza e duas bolas brancas e no total temos 4
bolas.
Para o H2SO4
4NaOH + 2H2SO4 → 2Na2SO4 + 4H2O
4Na+ + 4OH- + 4H+ + 2SO42- → 2Na2SO4
+ 4H2O
Duas moléculas de H2SO4 precisam de 4 moles de NaOH,
assim, teremos 4 iões OH- e dois aniões do ácido (SO42-),
logo serão 4 bolas cinza, duas bolas brancas e no total serão 6 bolas.
Para o H3PO4
6NaOH + 2H3PO4 → 2Na3PO4 + 6H2O
6Na+ + 6OH- + 6H+ + 2PO43- → 2Na3PO4
+ 6H2O
Duas moléculas de H3PO4 precisam de 6 moles de NaOH ,
logo teremos 6 iões OH- e dois (2) aniões do ácido (PO42-),
logo temos 6 bolas cinza e duas brancas e no total 8 bolas.
Conclusão: (b) – H3PO4; (c) – H2SO4 ;
(d) – HCl
Resposta: alternativa: C
9. Dados os seguintes compostos: (a)
KCl; (b) CH4; (c) H2O; (d) H2CO; (e) HCOOH;
(f) C12H22O11
Pode-se afirmar que...
A (a), (c), (d) e (e) são
electrólitos
B (a), (c) e (e) são electrólitos
C (b), (c) e (f) não são electrólitos
D (a), (c), () são
electrólitos
E (a), (c), (d) são electrólitos
RESOLUÇÃO
Electrólitos são substâncias que em solução aquosa conduzem a corrente eléctrica. No geral, todos os compostos iónicos são
electrólitos, isto é, conduzem corrente elétrica em solução aquosa ou quando
fundidos. Mas também existem substâncias moleculares que em solução ionizam-se
e como consequência conduzem a corrente.
Das substâncias aqui indicadas temos:
• Electrólitos: KCl e HCOOH
• Não electrólitos: CH4,
H2O, H2CO e C12H22O11
Resposta: alternativa: C
10. Considere as seguintes
afirmações:
i. A água dura é aquela que contém carbonatos (CO32-)
e bicarbonatos (HCO3-) dissolvidos;
ii. Todo o tipo de dureza da água pode ser eliminada por aquecimento ou
pela fervura;
iii. A dureza da água é causada pela presença de sais de cálcio e de
magnésio na água;
iv. A dureza da água pode ser reduzida/eliminada por filtração;
v. A dureza da água pode ser determinada por titulacão com a complexona III
(EDTA – ácido etilenodiaminotetracético)
São correctas as
afirmações:
A i, ii e v
B i e v
C iii e v
D ii, iv e v
E ii e iv
RESOLUÇÃO
A água dura é aquela que
apresenta grande quantidade de sais de cálcio e magnésio dissolvidos. A dureza
da água pode ser devida à carbonatos
e não devida à carbonatos.
A dureza devida à
carbonatos resulta da presença de hidrogenocarbonatos de cálcio e magnésio. A
dureza não devida à carbonatos resulta da presença de sulfatos, cloretos de
cálcio e magnésio.
A dureza devida à
carbonatos é também designada de dureza
temporária já que pode ser eliminada pelo aquecimento ou fervura:
Ca(HCO3)2 ⇌ CaCO3 + CO2
+ H2O
A dureza que não pode ser
eliminada pela fervura ou aquecimento diz-se que é permanente. A dureza da água pode ser determinada por meio da
volumetria de complexação usando como titulante o ácido
etilenodiaminotetracético (EDTA).
Nota: a água dura é uma
solução (mistura homogénea) pelo que os componentes não podem ser separados por
filtração já que a filtração é um método de separação de misturas heterogéneas.
Resposta: alternativa: C
11. Considere
uma solução saturada de cloreto de prata contendo resíduo no fundo. Adicionando pequena quantidade de cloreto
de sódio sólido, qual é a modificação observada no resíduo contido?
A Aumentará e depois diminuirá
B diminuirá
C aumentará
D diminuirá e depois aumentará
E permanecerá constante
RESOLUÇÃO
O equilíbrio que se estabelece é: AgCl(s) ⇌ Ag+(aq) + Cl-(aq)
O cloreto de prata sólido está em equilíbrio com os iões Ag+ e
Cl- presentes na solução saturada deste sal. Quando se adiciona o
cloreto de sódio (NaCl), por ser um sal muito solúvel, este dissocia-se
completamente segundo a equação:
NaCl(s) → Na+(aq) + Cl-(aq)
Portanto, quando o NaCl se dissolve liberta iões Cl-
que já existiam no meio, ou seja, o Cl- é comum na solução de AgCl e
de NaCl. Assim, quando o NaCl se dissocia libertando os iões Na+
e Cl-, ocorre o aumento da concentração de Cl-.
Devido ao aumento da concentração de iões Cl-,
segundo o Princípio de Le Chatelier, vai ocorrer o deslocamento do equilíbrio
para a esquerda, ou seja, sentido de formação de AgCl sólido. Portanto, a
quantidade de AgCl não dissolvido irá aumentar em resultado do deslocamento do equilíbrio à esquerda por causa da presença do ião comum nesta solução.
Dica: Estude o efeito
do ião comum na solubilidade (Equilíbrio Iónico).
Por: Miguel Pascoal
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